“(...)
Os objetos externos só se apresentam a nós como aparências. Quando a eles, portanto, podemos dizer que possuímos mais opinião do que um conhecimento. As distinções no verdadeiro mundo de aparências só importam aos homens comuns e práticos. Nosso problema se encontra na realidade ideal que existe por trás da aparência.
Como a mente percebe essas idéias? Elas existem sem nós, e a razão, como a sensação, está ocupada com objetos externos a ela? Que certeza teríamos então, que segurança de que nossa percepção é infalível? O objeto percebido seria um algo diferente da mente que o percebe. Teríamos então uma imagem, em lugar da realidade.
Os objetos externos só se apresentam a nós como aparências. Quando a eles, portanto, podemos dizer que possuímos mais opinião do que um conhecimento. As distinções no verdadeiro mundo de aparências só importam aos homens comuns e práticos. Nosso problema se encontra na realidade ideal que existe por trás da aparência.
Como a mente percebe essas idéias? Elas existem sem nós, e a razão, como a sensação, está ocupada com objetos externos a ela? Que certeza teríamos então, que segurança de que nossa percepção é infalível? O objeto percebido seria um algo diferente da mente que o percebe. Teríamos então uma imagem, em lugar da realidade.
Seria monstruoso acreditar por um momento que a mente é incapaz de perceber a verdade ideal como ela é, e que não temos certeza e conhecimento real com respeito ao mundo da inteligência. Segue-se, portanto, que esse terreno da verdade não deve ser investigado como uma coisa externa a nós, e por isso conhecida apenas imperfeitamente. Está dentro de nós. Aqui os objetos que contemplamos e aquilo que observa são idênticos: ambos são pensamento. O sujeito não pode conhecer com segurança um objeto diferente dele mesmo. O mundo das idéias se encontra em nossa inteligência.
A verdade, portanto, não é a concordância da nossa apreensão de um objeto externo com o próprio objeto. É a concordância da mente consigo mesma. Por conseguinte, a consciência é única base da certeza. A mente é sua própria testemunha. A razão vê em si o que está acima dela e de sua origem; e também o que está abaixo dela como, uma vez mais, ela mesma.
(...)”
Plotino (205 d.C. * 270 d.C.)
A verdade, portanto, não é a concordância da nossa apreensão de um objeto externo com o próprio objeto. É a concordância da mente consigo mesma. Por conseguinte, a consciência é única base da certeza. A mente é sua própria testemunha. A razão vê em si o que está acima dela e de sua origem; e também o que está abaixo dela como, uma vez mais, ela mesma.
(...)”
Plotino (205 d.C. * 270 d.C.)
"A aspiração do homem não deveria limitar-se a não ser culpado, mas a ser Deus."
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