"Eu vou lhe contar que você não me conhece. Eu tenho que gritar isso porque você está surdo e não me ouve. A sedução me escraviza a você, ao fim de tudo você permanece comigo, mas preso ao que eu criei e não a mim. E quanto mais falo sobre a verdade inteira um abismo maior nos separa.
Você não tem um nome, eu tenho. Você é um rosto na multidão e eu sou o centro das atenções. Mas a mentira da aparência que eu sou e a mentira da aparência que você é, porque eu não sou meu nome e você não é ninguém.
O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação através da aceitação da distância e do reconhecimento dela. Entre eu e você existe a notícia, que nos separa.
Eu quero que você me veja a mim. Eu me dispo da notícia. E a minha nudez parada te denuncia e te espelha. Eu me delato, tu me relatas. Eu nos acuso e confesso por nós. Assim me livro das palavras com as quais você me veste".
Fauzi Arap in: http://www.papeldepao.com.br
Você não tem um nome, eu tenho. Você é um rosto na multidão e eu sou o centro das atenções. Mas a mentira da aparência que eu sou e a mentira da aparência que você é, porque eu não sou meu nome e você não é ninguém.
O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação através da aceitação da distância e do reconhecimento dela. Entre eu e você existe a notícia, que nos separa.
Eu quero que você me veja a mim. Eu me dispo da notícia. E a minha nudez parada te denuncia e te espelha. Eu me delato, tu me relatas. Eu nos acuso e confesso por nós. Assim me livro das palavras com as quais você me veste".
Fauzi Arap in: http://www.papeldepao.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário