De mim não falo mais: não quero nada.
De Deus não falo: não tem outro abrigo.
Não falarei também do mundo antigo,
pois nasce e morre em cada madrugada.
Nem de existir, que é a vida atraiçoada,
para sentir o tempo andar comigo;
Nem de viver, que é liberdade errada,
e foge todo o Amor quando o persigo.
Por mais justiça ...
-Ai quantos que eram novos em vão a esperaram porque nunca a viram!
E a eternidade...
Ó transfusão dos povos!
Não há verdade:
O mundo não a esconde.
Tudo se vê: só se não sabe aonde.
Mortais ou imortais,
Todos mentiram.
Jorge de Sena
De Deus não falo: não tem outro abrigo.
Não falarei também do mundo antigo,
pois nasce e morre em cada madrugada.
Nem de existir, que é a vida atraiçoada,
para sentir o tempo andar comigo;
Nem de viver, que é liberdade errada,
e foge todo o Amor quando o persigo.
Por mais justiça ...
-Ai quantos que eram novos em vão a esperaram porque nunca a viram!
E a eternidade...
Ó transfusão dos povos!
Não há verdade:
O mundo não a esconde.
Tudo se vê: só se não sabe aonde.
Mortais ou imortais,
Todos mentiram.
Jorge de Sena
2 comentários:
palávras,sómente palávras...de mim não falo mais,não quero nada e de ti só conheço as verdadeiras mentiras das tuas verdades!amei o texto...parabéns...beijos
Que prazer ler Jorge Sena aqui, quase escutar...É como uma fala escrita. Uma leitura que não pode ser feita de um só fôlego, requer paradas e releituras, para entender sua lógica, sentido e questionamentos. Parabéns Sool, beijokas.
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