Por que nome chamaremos
quando nos sentirmos pálidos
sobre os abismos supremos?
De que rosto, olhar, instante,
veremos brilhar as âncoras
para as mãos agonizantes?
Que salvação vai ser essa,
com tão fortes asas súbitas,
na definitiva pressa?
Ó grande urgência do aflito!
Ecos de misericórdia
procuram lágrima e grito,
– andam nas ruas do mundo,
pondo sedas de silêncio
em lábios de moribundo.
Cecília Meireles
quando nos sentirmos pálidos
sobre os abismos supremos?
De que rosto, olhar, instante,
veremos brilhar as âncoras
para as mãos agonizantes?
Que salvação vai ser essa,
com tão fortes asas súbitas,
na definitiva pressa?
Ó grande urgência do aflito!
Ecos de misericórdia
procuram lágrima e grito,
– andam nas ruas do mundo,
pondo sedas de silêncio
em lábios de moribundo.
Cecília Meireles
2 comentários:
Olha nós aqui de novo. Lindo, feio, alegre, triste, bom e mau...como a vida. Recomendei aos visitantes do Seg que viessem também fazer essa viagem, vale a pena. Espero que venham e reflitam. Obrigada, pelos textos, música, vídeo...tudo enfim. Maravilhoso! Beijokas, minhas e do Seg.
A tua coragem emcolocares este vídeo é surpreendente,pois obriga-nos a reflectir e ver como é quase impossível viver bem e festejar o Natal,onde o Homemem é o unico culpado de toda esta míséria!não te arrependas de o ter colocado,ele mostra infelizmente a realidade.
GONÇALO
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