Quem é esta mulher que teima ser pedra?
(Que, oculta, é pétala, e que disto faz segredo)
Quem é esta mulher de tantas certezas?
Valquíria, espada em punho!,
A cavalgar sobre a verdade,
Com feraz determinação...
Quem é esta mulher, que se vê é pétala,
E se tenta ocultar em formas de pedra?
Quem é esta mulher, cuja oculta as delicadezas
De tardes outonais e beijos de amor,
E se faz aço frio, metal cortante?
Sol do meio-dia, que ilumina meus passos
Lentos pelas ruas cheias de gente e vazio,
Sob cuja mesma luz ela se encontra,
Aquece seu coração desse acalanto,
Dessa mansa ternura com que me banhas.
Sol suave, de suavidades amorosas repleto,
Sopra-lhe a brisa dos afetos,
Sussurra-lhe aos ouvidos teus carinhos
E o frio aço da máscara transmuta
Na doçura infinita das flores...
Sol amigo, que meu coração consola,
Que reparte calor por ímpios e puros,
Lava em tua luz a dor que adivinho
E adoça-lhe o peito, que sobre ele pesa
A mó imensa dos Destinos!
Toma em teus braços esta mulher,
Que em pedra se consome.
Acolhe, ampara, anima.
Enche-a de luz e seu coração serena,
Que de pétalas é feita, pressinto,
De meigos carinhos é que é feita.
(Que, oculta, é pétala, e que disto faz segredo)
Quem é esta mulher de tantas certezas?
Valquíria, espada em punho!,
A cavalgar sobre a verdade,
Com feraz determinação...
Quem é esta mulher, que se vê é pétala,
E se tenta ocultar em formas de pedra?
Quem é esta mulher, cuja oculta as delicadezas
De tardes outonais e beijos de amor,
E se faz aço frio, metal cortante?
Sol do meio-dia, que ilumina meus passos
Lentos pelas ruas cheias de gente e vazio,
Sob cuja mesma luz ela se encontra,
Aquece seu coração desse acalanto,
Dessa mansa ternura com que me banhas.
Sol suave, de suavidades amorosas repleto,
Sopra-lhe a brisa dos afetos,
Sussurra-lhe aos ouvidos teus carinhos
E o frio aço da máscara transmuta
Na doçura infinita das flores...
Sol amigo, que meu coração consola,
Que reparte calor por ímpios e puros,
Lava em tua luz a dor que adivinho
E adoça-lhe o peito, que sobre ele pesa
A mó imensa dos Destinos!
Toma em teus braços esta mulher,
Que em pedra se consome.
Acolhe, ampara, anima.
Enche-a de luz e seu coração serena,
Que de pétalas é feita, pressinto,
De meigos carinhos é que é feita.
Ricardo
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