...Geralmente não paramos para pensar sobre o que nos leva a escolher entre uma coisa e outra... Não sei!! Quando escolho algo penso no melhor, no bem que esse algo escolhido poderá me trazer... não fico fazendo divagações a respeito de como será depois... Conheço pessoas que se autodeterminam e que conseguem não escolher... e vivem envoltas em regras, princípios... Valorizam mais as regras do que a própria necessidade momentânea da escolha. Sei lá!... Não acredito que tais pessoas realmente entendam o que significa ser o que se é, afinal, quando tudo vem muito organizado, certinho, com o espaço e o tempo predeterminado, não há possibilidade real de liberdade... tudo já está pronto, esquematizado, destinado... Falta de liberdade que mascara a verdadeira liberdade: aquela que dá e se dá, por vontade, por escolha... E transforma o conjunto, os conjuntos...
"Realmente, se um dia de fato se descobrisse uma fórmula para todos os nossos desejos e caprichos - isto é, uma explicação do que é que eles dependem, por que leis se regem, como se desenvolvem, a que é que eles ambicionam num caso e noutro e por aí fora, isto é uma fórmula matemática exata - então, muito provavelmente, o homem deixaria imediatamente de sentir desejo. Pois quem aceitaria escolher por regras? Além disso, o ser humano seria imediatamente transformado numa peça de um orgão ou algo do gênero; o que é um homem sem desejos, sem liberdade de desejo e de escolha, senão uma peça num orgão?"
Fiodor Dostoievski
"Realmente, se um dia de fato se descobrisse uma fórmula para todos os nossos desejos e caprichos - isto é, uma explicação do que é que eles dependem, por que leis se regem, como se desenvolvem, a que é que eles ambicionam num caso e noutro e por aí fora, isto é uma fórmula matemática exata - então, muito provavelmente, o homem deixaria imediatamente de sentir desejo. Pois quem aceitaria escolher por regras? Além disso, o ser humano seria imediatamente transformado numa peça de um orgão ou algo do gênero; o que é um homem sem desejos, sem liberdade de desejo e de escolha, senão uma peça num orgão?"
Fiodor Dostoievski
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